quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

AVA - Mobile Learning



Mobile Learning
Starting from the end...



M-Learning, de mobile learning, ou aprendizagem móvel é uma das modalidades da Educação a distância, ou e-learning.
Acontece quando a interacção entre os participantes se dá através de dispositivos móveis (DM), tal como smartphones, ipods, laptops, tablets, rádio, tv, telefone, fax, entre outros. Está a gerar uma grande expectativa na vertente educacional, estando a ser realizadas iniciativas em ambientes empresariais e universitários de aprofundamento da sua mais valia para o processo de aprendizagem.
Quanto a mim, e à minha parca experiência em ambiente M-Learning, não lhe atribuo um carácter de novo paradigma, mas sim um "aproveitamento" das possibilidades "oferecidas" pela tecnologia, que nos permitem alterar  as interacções, entre os intervenientes no processo de aprendizagem.
Deste modo, o focus de atenção está centrado na tecnologia (mas acima de tudo, no potencial de aprender em qualquer altura e em qualquer local) , pois ela (tecnologia, mas também a vontade e a procura constante por parte do aluno) é que alterou/dinamizou e/ou levou para outros campos as interacções aluno-aluno e aluno-professor, gerando "discussões" mais ricas e frutuosas desta forma (sincronas e assincronas, mas acima de tudo anytime, anywhere - como nunca antes tinha sido possivel).
Talvez esteja a ser redutor nesta minha abordagem, mas o M- Learning utiliza a tecnologia (instrumentaliza), para incrementar a partilha, a discussão e o debate (e consequente aprendizagem) através da tecnologia (hardware e/ou software). Por exemplo, o Twitter pode ser utilizado durante conferências (presenciais) como um backchannel para que os intervenientes possam avaliar o que está a ser compreendido pela audiência (presencial e/ou via streaming).
Nesta altura não existem ferramentas consensuais, nem tão pouco um standard que garanta a interoperacionalidade, que permita construir um "course" total em M- Learning (devido essencialmente a problemas de hardware e software, que não permitem frequentemente que todos os intervenientes possam usufruir das plataformas/ferramentas a explorar - como aconteceu neste módulo de AVA).

Todas as ferramentas utilizadas (neste módulo), Blaving, Moblog, Flickr, QR Codes, entre outras ferramentas, servem essencialmente para enriquecer e incutir um "gosto" particular, mas não serve, indubitavelmente para uma abordagem global e única para o processo de aprendizagem (como me parece ter ficado demonstrado neste módulo - na minha perspectiva, ficando, no entanto, agradado com algumas das vantagens e potencialidades de algumas das ferramentas - como complemento, ao processo de aprendizagem).
Poderá dizer-se que é um módulo introdutório, que toca superficialmente cada um dos instrumentos, mas na prática, alguns deles não funcionam com o meu DM (Android 2.3.4), sem motivo aparente - tendo como exemplo mais flagrante o jogo das capitais, pura e simplesmente não funcionou, ou até a app disponivel na plataforma (inicial) que no meu DM nunca funcionou..), levando logo (desde inicio) a uma quebra na imprescindivel interoperacionalidade, levando-nos a pensar .. se em apps tão básicas existem dificuldades em as colocar a "correr/funcionar", podemos imaginar com situações mais complexas, são potencialmente geradoras de  desmotivação/insatisfação junto dos alunos/aprendentes e até professores.
Como fazer funcionar um "course" de 20/30/40 (ou mais) alunos, se num universo mais pequeno, existem problemas tecnológicos difíceis de resolver?? (O professor, não se deve converter num técnico, responsável por acudir a cada dificuldade técnica atingida ao utilizar ferramentas, pouco intuitivas e desmotivadoras para os alunos)  - Enquanto não se resolver estes problemas não será possível obter uma efectiva aprendizagem sem barreiras, devendo-se optar por soluções testadas, preferencialmente web-based, que potencialmente garantem uma (muito) maior interoperacionalidade, aproveitando o know how pré-existente dos alunos ao nível técnico.

Foram abordadas as fases do M - Learning:

1 - Foco no dispositivo
2 - Foco no aprendente/aluno fora da sala de aula
3 - Foco na mobilidade do aprendente/aluno

Provavelmente estas fases já fizeram sentido, no entanto, não me parecem estar "correctas" ou pelos menos, encontram-se desfazadas da realidade passada, e até presente.
Senão veja-se, de acordo com a definição constante na wikipedia "  Any sort of learning that happens when the learner is not at a fixed, predetermined location, or learning that happens when the learner takes advantage of the learning opportunities offered by mobile technologies". - Não será esta mesma definição uma contradição contra estas fases, há séculos que se aprende, através de livros (não será uma tecnologia - arcaica ? - mas ainda assim tecnologia?!?).
O foco do M - Learning não deverá ser a mobilidade através dos dispositivos? (com o enfoque sempre na mobilidade do aluno, através da tecnologia) aprendizagem anytime, anywhere significa que podemos aceder aos conteúdos em qualquer altura e em qualquer lugar, independentemente da tecnologia utilizada, bastando para tal, ter acesso a um qualquer dispositivo que nos possa proporcionar tal capacidade. Deste modo, o dispositivo é secundário, pois a motivação e os materiais disponibilizados estão sempre disponiveis para serem acedidos.
Desta forma, faria mais sentido focar dois aspectos:

1 - Adaptação à aprendizagem fora da sala de aula

2 - Mobilidade/interoperacionalidade do aluno e ferramentas disponiveis para a aprendizagem

Apesar de por motivos alheios à minha vontade, não ter acedido com a frequência desejada, a minha percepção  do módulo, é de que o aluno em M - Learning, pode revelar-se muito útil em circunstâncias especiais e de forma complementar a outras formas de distribuição de conteudos/conhecimentos, tornando-se mais uma peça na engrenagem do processo de aprendizagem.
No entanto, a solo, e para já não me parece ter capacidades, devido às razões já enunciadas, a falta de interoperacionalidade entre dispositivos e plataformas, surgimento de (frequentes) dificuldades técnicas com as apps (quer por desconhecimentos técnicos dos alunos e/ou incompatibilidade entre DM e plataformas). Desta forma, parece-me que o M - Learning, enquanto não obtiver um standard, que permita obter esses ganhos (em termos de compatibilidade), não poderá ser utilizada como única fonte de agregação/distribuição/discussão, etc de conteúdos no processo de aprendizagem, tendo contudo, um papel importante e potencialmente crescente no processo de aprendizagem.
Servirá (nos tempos mais próximos) como um complemento, enriquecendo e potenciando (o anytime, anywhere) a aprendizagem, a discussão, tirando partido da tecnologia ao serviço da aprendizagem.
Deste modo, alargará as formas de distribuição de conteúdos, flexibilizando o processo de aprendizagem, e durante este processo, a tenologia (hardware e sobretudo software), poderá amadurecer, e encontrar standards, para que possa crescer, ultrapassando limitações que nesta altura existem, fruto dessa mesma juventude.


É uma rede social que permite gravar mensagens de voz instantâneas e partilhá-las com quem quisermos.
Efectivamente, desconhecia esta Rede Social, que demonstra fazer exactamente aquilo a que se propõem, "distribuição" de mensagens de voz de acontecimentos, conteúdos, colocando online esses materiais (seja qual for o assunto e/ou temática).
Como qualquer rede social, podemos construir a nossa própria rede (quiçá, rede pessoal de aprendizagem..) de utilizadores, através de um sistema de seguidores e utilizadores que seguimos, podendo também efectuar listas, links, de acordo com os nossos interesses pessoais. Revela-se uma ferramenta interessante com potencialidades óbvias, elevando o valor dos conteúdos, que ao contrário dos podcasts (embora tb o façam..) podem estar permanentemente online e serem consultados a qualquer momento, bastando para tal ter um DM compativel com a aplicação.


Neste caso, já conhecia  a ferramente, embora num outro contexto e funcionalidade, somente no alojamento e disponibilização de imagem estática, bem como o serviço de pesquisa (muito preciso, ao nivel do licenciamento) das mesmas.
Desconhecia que o mesmo também alojava videos, ficando imediatamente online, no entanto, acaba por não se distinguir da concorrência (Youtube, Vimeo), muito mais difundida e aceite na web.


Trata-se de uma evolução dos códigos de barras.
A principal diferença, é que os QR Codes suportam mais dados, sem ligação a qualquer base de dados externa (ao contrário dos códigos de barras tradicionais).
Estes podem ser utilizados "virtualmente" para tudo, desde links, geolocalização, contactos, emails, funcionando como se fosse um url shortner  dando uma nova dimensão (neste caso) ao processo de aprendizagem.
Bastando ter um programa, que instalado num smartphone nos permite ler, bem como gerar QR Codes.
Acaba por ser uma ferramenta "engraçada" (até útil), que permite com poucos (ou nenhuns) clicks, e os instrumentos certos, facilitar o acesso a conteúdos e/ou informações contidas no mesmo.

É a junção das palavras "mobile" (móvel) e"Weblog" (ou Blog). Não é mais do que a publicação de sucessivos posts (textos e/ou imagens) na internet realizada através de um DM, como umPDA, Tablet ou um Telemóvel (entre outros), sem a necessidade de um ponto fixo de conexão com a internet. Isto é, o autor do Moblog pode publicar seu conteúdo a qualquer hora e lugar, desde que tenha um DM. Funciona como um instrumento de micro-blogging (não é prático inserir longas extensões de texto em DMs - outra das dificuldades para o M - Learning). Permite-nos fazer o que se faz nos Blogs tradicionais, mas num ambiente idealizado para DMs.





O Wildknowledge, dispõe de uma série de ferramentas individuais, mas interdependentes entre si (Wildkey, Wildform, Wildimage e o Wildmap) que podem ser utilizadas para os mais diversos fins, educacionais, sociais, comerciais, lazer, como forma de partilha e por exemplo, no sentido comercial, poderia ser utilizado por museus, que poderiam partilhar com os diversos utilizadores as mais valias, focus de interesse dos referidos espaços por forma a dinamizá-los.
Quem diz neste sentido, dirá também num sentido educacional, ou outro que nos interesse particularmente, visto que a(s) ferramenta(s) têm a flexibilidade necessária para serem adaptadas a cada fim especifico.
Realmente, gostei de utilizar a ferramenta, tendo pena de não a ter utilizado na totalidade (por dificuldades anteriormente descritas), tendo, no entanto, ficado com uma boa impressão da ferramenta, bem como das suas potencialidade educativas (e não só).



Esta actividade surge (sobreposta, mas com um propósito diferente) ao módulo anterior (de AVA), que se debruçou inteiramente no Twitter, mesmo assim, compreende-se que o Twitter, tem de facto enormes potencialidades (reconhecidas por mim, nesta reflexão).
Quer ao nivel de interacções (entre colegas, pares, referências de determinada temática..), é por isso utilizado de uma forma simples, e intuitiva (fruto dos seus propósitos e interfaces simples) para estabelecer redes de comunicação (quiçá , também de aprendizagem), surgindo como ponto de partida, no processo de aprendizagem, mas também de processamento e avaliação de materiais.
Desta forma, o Twitter, configura-se como o exemplo perfeito da simplicidade, ecletismo e maleabilidade que o m-learning deve configurar, como fonte efectiva de discussão, partilha, integração de aprendizagem.




Bottom Line

Nesta altura, parece-me que o M - Learning está em perfeitas condições para tomar o seu lugar de apoio/suporte ao processo de aprendizagem, na medida em que, poderá ser utilizado como um coadjuvante à aprendizagem no contexto do Elearning, não tendo a esta altura uma possibilidade real e sustentada de actuar a solo (embora a caminhar a passos largos para uma cada vez maior independência ao nivel do método de disseminação, bastando para tal que se possa obter um standard comummente aceite, de forma a reduzir as muitas dificuldades técnicas, muitas vezes sentidas a este nivel).
Nesta altura faltam referências, standards que permitam que o processo de aprendizagem passe unicamente através do  M - Learning.
Aliás, neste módulo de AVA (do MPEL5) surgiram diversos problemas técnicos, por vezes inultrapassáveis, devido a dificuldades técnicas (incompatibilidades de plataforma, e até desconhecimento por parte dos utilizadores), levando a que a professora tivesse que actuar como uma técnica, para resolver esses problemas, o que por vezes se revelou dificil e/ou impossivel. Além de que não será essa a sua função, devendo ter que se centrar no diálogo, acompanhamento, disseminação e controlo do processo de aprendizagem, e não estar "ocupada" em resolver situações técnicas.
A professora, a meu ver tem como papel primordial o de facilitadora, disseminadora e impulsionadora do processo de aprendizagem (ao invés de pronto - socorro, para resolver pormenores técnicos, por vezes insolúveis em tempo útil).

O M - Learning tem o condão de tornar acessível, anytime, anywhere, os conteúdos e ferramentas de determinado "course", mas não (pelo menos para já) de uma forma única.












segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Bibliografia Anotada - PLE

Bibliografia Anotada 1

Role of Teacher in PLE. Z.A. Saikh, S.A. Khoja (2011), Procedings of the PLE Conference 2011
http://Journal.webscience.org/568


Este paper, centra-se no "evoluir" das competências - chave pelas qual os professores vêem  apresentando, dadas as sistemáticas alterações tecnológicas bem como de exigência dos alunos/aprendentes (learner centered) no sentido de proporcionar "guidance"e/ou construção adequada aos alunos/aprendentes actuais.
Através de uma revisão da literatura disponivel, os autores procuraram obter resultados quanto às competências - chave que o professor/tutor deverá apresentar neste "novo" ambiente" (novo paradigma de aprendizagem focado no aluno como peça central do processo de aprendizagem).
Procuram desfazer o velho paradigma do professor, como simples disseminador, para uma visão mais abrangente/alargada, tendo o professor que proporcionar, guidance, planeamento profundo de actividades, design, montagem e efectivo acompanhamento da aprendizagem do aluno. Devendo pois, o professor, ele próprio um "aprendente" activo e dinâmico, tendo como referencial as novas tendências e ferramentas que "assistem" a aprendizagem.
Ao longo da revisão da literatura, os autores deparam-se com alterações significativas dos processos de aprendizagem, e consequentemente alteram-se os desafios, colocados aos professores, pois deverão adaptar-se a novas solicitações, novas ferramentas e novas funções, que até ai não lhes estavam reservadas, deste modo os professores actuais deverão:
- Planear e desenvolver os materiais;
- Deverão ter especial atenção aos diferentes backgrounds dos alunos/aprendentes e adequar os materiais aos niveis prévios de conhecimento;
- Deverá ser um focus de comunicação e interactividade, proporcionando aos alunos uma via aberta para dúvidas e/ou enriquecimento dos materiais e/ou experiências educativas;
- Deve também assumir um papel de gestão junto dos alunos, servindo como interlocutor entre instituição e alunos (na perspectiva do ensino formal, sendo ligeiramente diferente no informal, onde tem um papel de gestão da plataforma, e situações organizativas);
- O professor deve também ser um user intensivo das ferramentas tecnológicas utilizadas (e/ou disponíveis) de forma a poder efectivar uma guidance consistente e coerente com os propósitos do "course".
Com estes novos papeis, o professor é elvado a um nivel diferente do clássico "debitador" de material, para uma perspectiva construtivista/conectivista em que o aluno é responsável pela sua própria aprendizagem, seus objectivos e suas metas individuais (percurso de aprendizagem).
O que este paper deixa claro é que a participação e interacção é de extrema importância tanto da parte dos alunos, bem como dos professores, deste modo deixa claro que os professores não podem adoptar um papel estático em too este processo, tendo que visar comportamentos dinâmicos, interactivos de facilitação e/ou participação, de forma a poder (a todo o momento) o interesse, o nivel de "engagement" de cada um dos alunos, seus problemas, dificuldades (ou não), e adoptar atitudes diferenciadas para cada um deles.
Desta forma, os professores assumem um papel preponderante nas PLE dos alunos, pois os professores, não sendo as únicas fontes de conhecimento, são uma forma de guidance de extrema importância, sendo parte fulcral das PLE individuais de cada aluno/aprendente.



Bibliografia Anotada 2

Web 2.0, PLE and the future of LMS. Niall Sclater, Open University
http://net.educause.edu/ir/library/pdf/ERB0813.pdf


Neste paper o autor procura dar uma perspectiva da interligação da Web 2.0, PLE e LMS, e a forma como elas poderão interagir no futuro (e a forma como interagem no presente..), no sentido de alterar as perspectivas actuais, de PLE ( de raiz aberta, com diversas ferramentas espalhadas pela net, sem centralidade), e as LMS ( os "Wall Garden" - que apresentam soluções infléxiveis e desfasadas das necessidade correntes, no que concerne à PLE).
No estado actual, as LMS (com raras excepções), concentram-se em apresentar "courses", materiais curriculares servindo (muitas vezes) unicamente como repositórios - tendo uma função de "gestão da aprendizagem", e não de ligação (activa) entre os intervenientes da aprendizagem.
Deste modo, a critica vai para a inflexibilidade dos LMS, o seu "fechamento" ao exterior (onde só os alunos registados têm acesso - e mesmo esses, de forma condicionada..), e as suas limitações tecnológicas (propositadas?!? - por parte das comunidades/empresas que os produzem), levando a que cada vez mais aprendentes/alunos, sigam por um caminho exterior para a construção dos seus PLE, dada a flexibilidade que se obtem, bem como a qualidade das ferramentas, conciliada com o facto de poderem estar disponiveis a qualquer momento, obtendo dos LMS alguns materiais disponibilizados a nivel institucional.
No entanto, já se vislumbra algumas alterações nos comportamentos e atitudes das instituições, no sentido de se abrirem ao exterior (com contas no Facebook, Twitter, etc), o que lhes permite ter uma maior abertura institucional, mas também de interacção com os diversos intervenientes (alunos, aprendentes e professores) dando um carácter  de maior interactividade e "openess à web e seus utilizadores (e clientes?!?).
Os LMS, como já foi referido são sistemas que actuam (maioritariamente) como repositórios e sistemas de gestão de aprendizagem, sendo pouco flexíveis e exigindo avultados investimentos de tempo e dinheiro para manter e customizar, sendo também (na maioria dos casos incompatíveis com outras ferramentas exteriores).
Desta forma, o autor sugere que o futuro dos LMS, tal como são construídos (hoje em dia) são insustentáveis, devendo por isso, procurar um redireccionamento dos propósitos dos mesmos, bem como dos standards em que assentam. Devem por isso partir para soluções menos pesadas, interoperacionais (entre si), "abertas" à web, onde se possa obter uma gestão efectiva  da aprendizagem, mas ajudando os alunos/professores a perscrutar a Web na busca de novas ferramentas disponíveis na web, e que possam enriquecer o processo de aprendizagem, adicionando-as nos LMS.
Deste modo, os LMS tal como estão construídos surgem-nos como softwares pesados, inflexíveis e fechados ao exterior, servindo como repositórios de materiais educativos, não potenciando a comunicação entre alunos, professores e fontes externas. Desta forma, não conseguem "abordar" a problemática de criação de um PLE (apenas actua como uma pequena parte do "bolo" - quando poderia ter um papel preponderante, centralizador do PLE individual de cada aluno/aprendente). Por estes motivo, o PLE individual é construído de forma externa (com ferramentas externas, quando se deveria potenciar a centralidade do LMS no PLE de cada um, porque será inquestionável que o PLE deverá ter sempre fontes externas ao LMS...), ficando reservado à parte do LMS um pequeno contributo ao PLE.



Bibliografia Anotada 3

Seven things you should know about PLE. Penn State (2009)
http://net.educause.eu.ir/library/pdf/ELI7049.pdf


Este paper explica sucintamente o que é, como surgiu, o seu funcionamento, e importância (no processo de aprendizagem) que os PLE têm para a aprendizagem de "nova geração" (novo paradigma de aprendizagem construtivista - conectivista.
O paper em questão apresenta-nos de forma resumida e bastante direccionada a forma como os PLE assumem uma importância cada vez maior, na medida em que, cada vez mais é dada uma maior importância às redes de aprendizagem, à interacção, colaboratividade e partilha de experiências, situações muito ricas, diria mesmo imprescindíveis na aprendizagem dos dias de hoje.
Este paper, apresenta-nos de forma muito resumida, no que consiste a PLE, para que serve e de que modo está a alterar a visão de aprendizagem actual, (diria mesmo que não altera, mas que a sistematiza, enformando objectivamente os inputs e outputs da aprendizagem - num processo continuo).


Personal Learning Environment

PLE 

Desafio lançado pelo Prof. José Mota para concebermos graficamente o nosso Personal Learning Environment.





O meu PLE (Ambiente Pessoal de Aprendizagem), acima indicado centra-se em 5 "locus" de análise:

- Recepção/Disseminação
Onde através de diversos feed's de colegas, professores que sigo, "bebo" conhecimento (ou pelo menos fontes numa perspectiva colaborativa), materiais de aprendizagem úteis para o meu trabalho e/ou mestrado.
Este "locus", serve também como o meu próprio "disseminador" de materiais que ache interessante e/ou útil divulgar (próprio ou de outras fontes).

- Pesquisa
Através de diversas fontes, do Google e/ou fontes especializadas, procuro determinar informações/papers/bibliografia útil , procurando observar novas tendências, bem como a evolução da envolvente, acabando por servir como um enquadramento para os diversos trabalhos académicos a realizar.

- Organização de Inputs
Neste item procuro sistematizar tarefas através de uma organização temporal coincidente com os meus tempo de estudo, trabalho e pessoal (Calendar).
Nos restantes procuro manter-me informado acerca dos progressos dos colegas através do acompanhamento dos seus blogs e informações constantes nos mesmos. 

- Agregação
Onde armazeno todo o material (online) para poder ter acesso em qualquer altura e momento, bastando para tal ter uma ligação à internet.
serve basicamente para agregação de materiais em bruto e alguns produtos finais (ou em vias de).

- Publicação
Nesta etapa, os materiais já estão devidamente "tratados" e formatados, visando a apresentação final perante professores e colegas.
Os instrumentos podem ser somente um único (p.e. uma Wiki), ou ter diversas apresentações ou formas de serem divulgadas, por exemplo através da publicação na wiki, acompanhada de uma "reformatação" no Blog, seguida da divulgação no Twitter e Facebook, dependendo sempre (a apresentação ou apresentações) do propósito da actividade.

Torna-se claro que, desde o primeiro item deste percurso, se debate, se agrega e integra informação/conhecimento tendo como objectivo final a produção de material de qualidade para ser avaliado (por mim), pelos professores e colegas.
No entanto, é importante ressalvar que embora a representação gráfica tenha uma lógica crescente (para a produção final), nenhuma delas é hermética, nem invulnerável à outra, qualquer dos itens é interdependente entre si.
Nem a publicação fecha o ciclo de aprendizagem, simplesmente coloca o "produto" à disposição/consideração da web (prof., colegas, etc), podendo retomar o ciclo de produção nessa altura, ou após troca de ideias e comentários (pós publicação), saindo um produto mais rico e abrangente do que o primeiro alcançado.




terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pedagogia do Elearning - O Professor Online

O papel e a actuação do professor já não é a mesma (nem o poderia ser, dadas as alterações sociais, económicas e sobretudo tecnológicas) desde há uns anos a esta parte.
Anteriormente o professor era "detentor" do conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que tinha estudado (a sua visão). Porém, esses conteúdos eram transmitidos para os alunos sem qualquer reflexão ou visão crítica dos conteúdos.  
Hoje, felizmente, podemos e devemos ensinar os nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a" ler" a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias.  Deste modo, o aluno pode (e deve) desenvolver um espírito empreendedor e interessado pelos conteúdos e diversas temáticas, com esta abordagem suscitaremos uma “necessidade” de aprender, pesquisar, tornando-se desse modo um ser crítico da realidade envolvente. 
Deste modo, é importante descrever sucintamente alguns modelos de organização do ensino online, Morgado (2001), neste trabalho a autora apresenta três modelos de organização do ensino (online), cada um deles centrado num dos focos essenciais de um Ambiente de Aprendizagem Virtual:

- Modelos centrados no Professor:
Estes modelos apelam à transferência das técnicas, estratégias e métodos do ensino presencial para o ensino online, recorrendo às NTIC.
Centram-se no ensino, ao invés da aprendizagem, apoiando-se num modelo de ensino baseado na transmissão de informação, adoptando as mesmas estratégias de ensino agora mediatizadas por uma ferramenta tecnológica.

- Modelos centrados na Tecnologia:
Concentram-se na ferramenta tecnológica, atribuindo um papel secundário ao professor e ao aluno, convertendo o professor num mero fornecedor de conteúdos e o aluno num mero utilizador dos mesmos.

- Modelos centrados no Estudante:
Inscrevem-se numa tendência contemporânea em que se valoriza que a instituição de ensino passe a centrar-se na figura do estudante e não na do professor, embora na realidade reflictam mais uma intenção do que uma prática. Actualmente, os modelos mais centrados no estudante baseiam-se, sobretudo, na auto-formação e na auto-aprendizagem.

Um modelo equilibrado será aquele em que cada um destes três aspectos fosse fundamental, mas sem se sobrepor aos outros dois.
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O Papel do Professor


Collins e Berge (1996) apontam uma série de mudanças nos papéis assumidos por professores e alunos quando o ensino se torna online.
Dentro das mudanças de papéis por parte do professor, podemos apresentar: 




- o professor passa de transmissor para consultor, orientador e mediador de recursos; 

- o professor torna-se um questionador eficiente em vez de uma fonte de respostas; 

- o professor propõe experiências de aprendizagem em vez de somente apresentar conteúdos; 



- o professor apresenta apenas a estrutura inicial do trabalho do aluno, encorajando o auto-direcionamento crescente; 


- o professor apresenta múltiplas perspectivas sobre cada tópico, enfatizando aspectos importantes; 

- de professor solitário ele passa a ser um membro de uma equipa de aprendizagem; 

- o professor deixa de ter total autonomia para utilizar atividades que podem ser amplamente avaliadas; 

- em vez de ter total controlo do ambiente de ensino, ele passa a partilhá-lo com o aluno como se fosse mais um aluno; 

- o professor torna-se mais sensível aos estilos de aprendizagem dos alunos; 

- há uma ruptura das estruturas de poder entre professor-aluno.


Berge (1995) sugere também que há muitas condições necessárias para um ensino online bem sucedido e agrupa-as em quatro áreas: 

- Pedagógica, 
- Social, 
- Gestão,
- Técnica. 

Destaca, no entanto, que nem todos os papéis previstos precisam ser desempenhados por uma única pessoa e, na prática, raramente o são. 


Na proposta de Berge (1995), a área Pedagógica refere-se ao papel do professor (moderador/ tutor) como facilitador educacional, que focaliza as discussões em conceitos, competências e princípios críticos. 



A segunda área - a Social - refere-se ao estabelecimento de um ambiente social amigável através da promoção de relações humanas, da valorização da contribuição dos alunos, do desenvolvimento da coesão do grupo, do incentivo ao trabalho colaborativo, entre outros aspectos. 



A área de Gestão, por sua vez, envolve os papeis de estabelecer a agenda e o ritmo da aprendizagem (objectivos, horários, regras e normas). 



A quarta e última área, a Técnica, destaca a importância do professor (tutor/ facilitador) se sentir confortável com a tecnologia e fazer com que os alunos/ participantes se sintam da mesma forma, de modo que a tecnologia se torne transparente e o aluno possa concentrar-se na tarefa académica em questão. 



Com a educação online os papéis do professor multiplicam-se, diferenciam-se e complementam-se, exigindo uma grande capacidade de adaptação e criatividade diante de novas situações, propostas e actividades.
Desta forma, ao professor cabe:

- Construir toda a experiência de aprendizagem (Estratega);
- "Animar"/Facilitar, interagindo com os alunos (motivando, integrando, acompanhando..);
- Avaliando os alunos e respectivas actividades;
- Assistência à aprendizagem, estabelecendo prioridades e objectivos a atingir;
- Estimulando a reflexão e a interacção.

Desta forma, torna-se claro que o professor tem como enfoque:

- A comunicação, dando a oportunidade à construção do conhecimento através da reflexão partilhada, e trabalho colaborativo;

- O professor precisa de dominar uma rede de saberes e de trabalho colaborativo onde prof. e alunos interagem, no sentido de construírem o seu próprio conhecimento;

- Deve proporcionar o suporte necessário para que o aluno possa gerir o seu processo de aprendizagem; 

- Relação Professor/Aluno - Conteúdos curriculares e a construção do conhecimento colectivo, que se estabelece no acompanhamento atendo a cada aluno;

- O processo de construção do conhecimento, exige (do prof.) a capacidade de estimular a autonomia do aluno, como agente da  (sua) própria construção de conhecimento;

- Estabelecer um canal fluido e flexível entre o professor e os membros do grupo;

- Dando ao aluno, a oportunidade de participação, facilitando trocas, colaboração, associações e formulações de ideias.



Referências
- Anderson, Terry (2008). Teaching in an Online Learning Context. In Anderson, Terry (Ed), Theory and Practice of Online Learning. Athabasca University: Au Press (2ª Edição).

- Couros, Alec (2010). Teaching & Learning in a Networked World. Keynote na conferência Quest 2010 [Video e Slides]. Open Thinking.
http://educationaltechnology.ca/couros/1890



- Paloff, Rena & Pratt, Keith (2010). The Excellent Online Instructor [Podcast]. Online Teaching and Learning. http://www.onlineteachingandlearning.com/podcast-palloff-pratt/



- Siemens, George (16-02-2010). Teaching in Social and Technological Networks.Connectivism. http://www.connectivism.ca/?p=220



- Morgado, Lina (2001). O papel do professor em contextos de ensino online: Problemas e Virtualidades. Discursos. III Série, n.º especial, pp.125-138. Universidade Aberta. Disponível em: http://www.univab.pt/~lmorgado/Documentos/tutoria.pdf


- Mota, José (2009). Da Web 2.0 ao e-Learning 2.0: Aprender na Rede. Dissertação de Mestrado, versão online. Universidade Aberta. Disponível em:http://orfeu.org/weblearning20/3_2_2_comunidade_aprendizagem


-http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/4bPatricia.pdf 


domingo, 30 de outubro de 2011

Pedagogia do Elearning - Notas Introdutórias


A Pedagogia do eLearning éestudo e aplicação das Teorias de Educação tendo como objectivo, criar ambientes e contextos de Aprendizagem, no domínio do eLearning.
Dito isto, é importante situar a Pedagogia do eLearning dentro do ambiente que a enforma.
Temos como claro que a Pedagogia do eLearning, é uma "evolução" da )conceito elearning) EaD, visto ser obviamente um produto e/ou sub-produto de diversos anos de evolução da EaD, desde os conteúdos transmitidos via postal, até interacções telefónicas, passando naturalmente (à medida que a tecnologia o permitia) para formas cada vez mais interactivas e proporcionando liberdade (de escolha, de método e de aprendizagem) aos alunos de forma individual, podendo (os alunos) obter uma maior independência, liberdade no que aprendiam/aprendem, obtendo por isso um real controlo sob a sua própria aprendizagem (estabelecendo um novo paradigma de ensino/aprendizagem) gerando com essas novas interacções, novas aprendizagem, novos estímulos.
Por tudo isto é importante ressaltar e fazer uma breve resenha teórica das teorias de aprendizagem utilizadas, suas características, forças e fraquezas para que possamos compreender correctamente, o que elas envolvem e a sua aplicabilidade.
No seguimento desta evolução, Anderson situa três etapas nucleares da EaD:


1 - Cognitivo – Behaviorismo (Passado)



Esta teoria/abordagem é uma das primeiras formas de aprendizagem através do ensino independente à distância e é utilizada actualmente em programas de formação, onde a aprendizagem é orientada para o conteúdo (e não para o aluno).
As teorias comportamentais entendem o aluno como um ser que responde a estímulos do meio exterior. Esta teoria/abordagem centra-se na aquisição directa de conhecimento, com resultados perfeitamente observáveis e mensuráveis. Necessita de uma orientação/acompanhamento, bastante estruturada, para guiar os alunos pelo processo de aprendizagem (ensino independente).


2 - Sócio – Construtivismo (Presente)


Incrivelmente potenciada nos últimos anos, dados os avanços tecnológicos e possibilidades/capacidades da tecnologia no “aumento” exponencial das interacções entre todos os envolvidos no processo de aprendizagem (e não só – p.e. – divulgação/publicação de conteúdos, redes que geram conexões ricas, síncronas e assíncronas, proporcionando o debate de ideias, divulgação de material e experiências).

Esta teoria foca a inte­rac­ção, pois toda a apren­di­zagem é neces­sa­ria­mente ­mediada.  A apren­di­zagem não se subor­dina ao desen­vol­vi­mento das estru­tu­ras inte­lec­tuais, mas um ali­menta-se do outro, pro­vo­cando sal­tos qua­li­ta­ti­vos de conhe­ci­mento. O ensino deve-se ante­ci­par ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de apren­der sozinho.

O foco da aprendizagem está na inte­rac­ção. É na rela­ção aluno-pro­fes­sor e aluno-aluno que se pro­duz o conhe­ci­mento. O professor actua como um media­dor entre o aluno, os conhe­ci­men­tos que este pos­sui e o mundo.

Desta forma, o pro­fes­sor pro­põe tare­fas que desa­fiam os alu­nos. Erros são considerados parte da aprendizagem – eles mos­tram ao pro­fes­sor como o aluno está a processar a informação disponível e a forma de lidar com a mesma..

Esta teoria coloca ênfase na importância da comunicação e da interacção para aprendizagens de qualidade, enriquecedoras e válidas. Remete-nos para a componente social da aprendizagem e a influência/impacto do que foi aprendido anteriormente terá nas novas aprendizagens. Observa-se a aprendizagem como um processo activo e o contexto em que é desenvolvido tem um papel importante, abordando o professor como um guia/facilitador da aprendizagem.


3 - Conectivismo (Futuro/Emergente)


Na actualidade tem se moldado uma nova visão do conhecimento e da aprendizagem e, cada vez mais se torna  evidente que a aquisição do conhecimento não ocorre exclusivamente por vias institucionais, conforme a perspectiva tradicional de ensino. Há uma manifesta valorização do processo de integração do modelo formal e não formal que pressupõe que a aprendizagem ocorre de maneira contínua e é inerente a nossa existência.
Nas palavras de Siemens (2004) "a tecnologia reorganizou o modo como vivemos, como comunicamos e como aprendemos" e actualmente, a aprendizagem ocorre de diferentes formas, com destaque para a aprendizagem informal através de comunidades de prática, redes pessoais e também actividades relacionadas com o trabalho.
Para além de um conteúdo estático ou mero produto a ser adquirido, para Siemens, o conhecimento na sociedade actual é um processo complexo, dinâmico e contínuo que envolve uma série de etapas preparatórias e o desenvolvimento de competências-chave, como por exemplo, a exploração de formas de aquisição da informação e a capacidade de se avaliar o valor de se aprender algo.
Apesar das "redes" estarem a ser utilizadas na aprendizagem desde a antiguidade, é com o desenvolvimento destas tecnologias de informação e comunicação, bem como pela possibilidade de integração das mesmas, que houve uma considerável  "ampliação" da sua aplicabilidade na aprendizagem.
A popularização do software social (Facebook, Twitter, LinkedIn, etc) elevou a importância das redes e transformou-as num agente de ensino/aprendizagem. Como é observado por Siemens, o conceito de redes como entendemos hoje é decorrente de fases anteriores, que perpassam pelo desenvolvimento: dos aspectos físicos e de infra-estrutura; desenvolvimento de visões teóricas e transformadoras sobre aprendizagem, conhecimento e cognição; popularização dos serviços de rede social assistidos pela tecnologia e por último a fase em que as redes são consideradas o próprio meio pelo qual o conhecimento é distribuído para atender a situações complexas (Siemens, idem).
Deste modo, e sumarizando:
Não se pretende que toda a informação “divulgada” seja memorizada/apreendida, mas que cada aluno tenha a capacidade de seleccionar e filtrar os elementos necessários à construção do seu conhecimento. Assume-se, que o aluno/estudante tem a capacidade de aceder a estas redes de informação, e que para além de consumir os conteúdos disponíveis, seja também criador e participante  na partilha e disseminação de recursos à própria rede.
No conectivismo, o “click” surge quando o aluno se conecta e fornece informação numa comunidade de aprendizagem ( Kop and Hill, 2008).

Considerações Finais

O eLearning não é mais do que a consequência natural da EaD (dados os avanços tecnológicos, que consequentemente "trouxeram" novas necessidades educativas), desde o inicio do seculo passado que se utilizam ferramentas diversas para "sustentar" a aprendizagem perante populações dispersas geograficamente, podendo dessa forma proporcionar aprendizagens consideráveis a quem delas necessitasse e/ou procurasse. Nessa altura, era utilizado sobretudo a via postal, pois era a única forma eficiente de comunicar, neste caso, de transmitir conhecimentos e/ou aprender.
Em seguida, com o advento do telefone conseguiu-se proporcionar mais um salto qualitativo neste "degrau educativo", em que poderia haver uma interacção síncrona com um tutor/professor com o/os respectivos alunos.
Nesta altura, e passados tantos anos, com todos nós ligados em rede, através da internet (tecnologia), que nos permite aceder a rede (s) de conhecimento, conteúdos, materiais em tempo real, bem como discutir de forma síncrona e/ou assíncrona com pares, professores e/ou simplesmente "interessados" acerca de qualquer tópico, subimos (quase diariamente) novos degraus na experiência educativa,  como o ciclo de vida do conhecimento reduz-se cada vez mais, e cada vez mais é discutido/debatido cada nova produção, levando-nos a obter experiências de aprendizagem cada vez mais rápidas e ricas, necessitando de novas competências de selecção e /ou mediação devido ao facto da (cada vez mais) rápida produção de conhecimentos/estímulos.
Desta forma, a Pedagogia do eLearning (através de modelos estruturados), procura, com a ajuda das teorias de aprendizagem, aceder/compreender em que estágio (nível de compreensão, propósitos..) estará cada um dos alunos, de forma a poder adequar a facilitação e/ou direccionar a aprendizagem para as competências que realmente cada um dos alunos tem, e poderá (em dada altura) compreender, e com esta adequação, pretende-se que o material disponibilizado a cada um dos alunos, seja determinante para o seu desenvolvimento, mas que não o exacerbe (por excesso de informação ou porque em determinada altura não estava pronto a compreende-la), mas , sim que o motive, que o "espicace" para pesquisar cada vez mais, para procurar a informação de que realmente necessita, tendo como certo, que nunca poderemos saber tudo sobre determinado assunto, mas que poderemos ter a "noção" de quando devemos aprofundar os conhecimentos, bem como quando devemos investigar mais acerca de determinado tema.

Referências
- Anderson, Terry & Dron, Jon (2011). Three generations of distance education pedagogy. IRRODL

http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/890.

- Anderson, Terry (2010). Three Generations of Distance Education Pedagogy. IRRODL. [Elluminate Recording, Powerpoint Presentation & MP3 Recording].

http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/viewArticle/865/1551.


- Connole, Grainne (2011). Review of Pedagogical Models And Their Use In Elearning

http://www.slideshare.net/grainne/pedagogical-models-and-their-use-in-elearning-20100304.

- Siemens, George (12-12-2004). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. elearnspace.



 http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm.


- Kop, Rita & Hill, Adrian (2008). Connectivism: Learning Theory of the future or vestige of the past?


http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/523/1103


- http://orfeu.org/weblearning20/4_2_conectivismo


- http://www.obratecnologia.com.br/obra/portfolio/guia_educacao/materia2.shtml


- http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/trabalhos/renatomaterial/abordagens.htm


- www.etutors-portal.net


- www.hugovalentim.com


- www.saladosprofessores.ning.com/page/conectivismo-1